de 26 a 28 de junho de 2018
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
A ação pretendeu reunir pessoas envolvidas na gestão pública em debates, com o objetivo de avançar as discussões para o apoio de ações e programas que promovam relações entre a cultura indígena e os museus. Nos três dias do evento, a bancada foi composta por pesquisadores, indígenas e gestores, com a intenção de abordar as boas práticas de construção de políticas públicas voltadas para fortalecer os direitos indígenas ao museu e no museu. Também foi abordada a valorização de iniciativas de criação de museus indígenas, incentivando diferentes formas de preservação patrimonial e práticas museográficas.
Credenciamento
Mesa de abertura com autoridades e lideranças indígenas
Representantes da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Em face das ações públicas em vigor, muitas delas já configuradas como de larga duração, visamos uma apresentação panorâmica de distintos setores da Cultura, para discussões sobre aproximações e complementariedade, para a preservação do patrimônio indígena e construções de memórias por meio dos museus. Presença: Patrícia Penna (Secretária Adjunta da SEC), Maria Thereza Susano Ortale (Assessoria do Gabinete), Sandra Regina Gomes (Assessoria do Gabinete), Antonio Maurício Fonseca de Oliveira (ProAC), Efren Colombani (Assessoria de Gêneros e Etnias), Regina Celia Pousa Pontes (Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico). Coordenação: Davidson Panis Kaseker.
Debate – Os indígenas no museu, o papel dos museus
Torna-se importante a consulta aos indígenas sobre suas expectativas sobre os museus, quais suas principais preocupações, o que esperam dos museus, como pensam as formas de representação de suas culturas, de formação de coleções para as futuras gerações e outros aspectos da participação indígena nos processos de musealização. O debate é um espaço de colocação, visando (re)formulações presentes e futuras. Os convidados representam os grupos parceiros do Museu Índia Vanuíre e apresentarão suas reflexões.
– Representações Kaingang: T.I. Icatu – Ana Paula Victor Campos, Carlos Roberto Indubrasil, Rafael Pedro Iaiati, Ronaldo Iaiati e Rosemeire Iaiati Indubrasil; T.I Vanuíre – Dirce Jorge Lipu Pereira, Susilene Elias de Melo, Itauany Larissa de Melo Marcolino, Ana Carolina Jorge e José da Silva Campos; T.I. Araribá, Aldeia Kopenoty – Evelin Cristina Rodrigues e Hilda Umbelino; T.I. Apucarana – Lucilene de Melo, Gelson Galdino Campolim e Cleuza dos Santos Galdino.
– Representação Guarani Nhandewa: T.I. Araribá, Aldeia Nimuendaju – Vanderson Lourenço, Samuel de Oliveira Honório e Claudinei de Lima.
– Representações Terena: T.I. Icatu – Rodrigues Pedro, Candido Mariano Elias, Edilene Pedro e Márcio Pedro; T.I. Araribá, Aldeia Ekeruá – Jazone de Camilo, Gerolino José Cezar, Admilson Felix, Afonso Lipú e David Henrique da Silva Pereira; T.I. Araribá, Aldeia Kopenoty – Cleber Silva Felix e Dario Machado.
– Representação Krenak: T.I. Vanuíre – Lidiane Damaceno Cotui Afonso, Mateus Vieira Rodrigues, Helena Cecilio Damaceno e João Batista de Oliveira. Coordenação: Andressa Anjos de Oliveira.
Debate – Museus Indígenas em São Paulo
O Estado de São Paulo, especialmente o Centro-Oeste e o Oeste paulista, vem presenciando a criação e consolidação de museus indígenas como formas legítimas de fortalecimento e resistência cultural. Cada museu é único e no debate queremos conhecer mais das particularidades dos museus indígenas em implantação e funcionamento. É também uma oportunidade de conhecer suas demandas para a cultura. Participação dos museus Akãm Oram Krenak (Krenak), T.I. Vanuíre – Fabiana Damaceno de Oliveira, William Piui Afonso e Gabriel Damaceno da Silva; Museu Nhandé Manduá-Aty (Guarani Nhandewa), T.I. Araribá, Aldeia Nimuendaju – Gleyser Alves Marcolino, Tiago de Oliveira e Josias Marcolino; Museu Wowkriwig (Kaingang), T.I. Vanuíre – Dirce Jorge Lipu Pereira, Susilene Elias de Melo, Itauany Larissa de Melo e Ana Carolina Jorge. Coordenação: Lilian Budaibes Zorato.
Debate – Os museus e os indígenas – buscando caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas em São Paulo
Qual é o lugar para os indígenas nos museus? Onde os indígenas estão, em que museus, quais tipologias, como estão representados, como participam constitutivamente das instituições? Essas e tantas outras questões fazem parte do debate que visa a visibilidade e valorização das culturas indígenas nos museus do Estado de São Paulo. Nesse contexto, espera-se uma reflexão sobre o futuro que se reserva para os museus indígenas. Com Regina Celia Pousa Pontes (Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico – UPPM). Coordenação: Marília Xavier Cury.
Debate – Em Rede
Buscando caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas – gestão, parcerias, sistemas e redes
Com Maria Augusta Assirat (CTI – Centro de Trabalho Indigenista), Angelica Fabbri (ACAM Portinari); Tamimi Borsatto e Andressa Anjos de Oliveira (Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre), Davidson Panis Kaseker (SISEM-SP). Coordenação: Regina Celia Pousa Pontes.
Debate – Plano Estadual de Cultura – protagonismo indígena: contribuições museais
O VII EPQIM foi um cenário para levantamento de questões e temas para o Plano Estadual de Cultura. Foi realizada uma explanação sobre o Plano Estadual de Cultura e uma consulta aos presentes. Coordenação: Secretaria de Estado da Cultura.
Palestra de encerramento – Os indígenas no museu, o papel dos museus
O protagonismo dos indígenas no museu está acontecendo e deve se ampliar. Nesse sentido, buscamos conhecer visões indígenas e possibilidades para a consolidação desse processo. Com Carlos Papá. Coordenação: Angelica Fabbri.
Encerramento e encaminhamentos