Publicado em: 1 de março de 2023
As pragas são agentes de degradação prejudiciais para os objetos museológicos, portanto os acervos salvaguardados em museus requerem cuidados específicos de conservação preventiva, ferramenta responsável por resguardar o bem cultural de algum dano ou perigo futuro, essencial para assegurar sua disponibilidade contínua.
O Museu Índia Vanuíre busca manter sob controle as condições de guarda em que está a sua coleção, conforme o Plano de Conservação Preventiva, e dentro das diretrizes propostas pelo programa de acervo. O controle integrado de pragas / biológico é realizado também no sentido da prevenção, a fim de evitar danos no local e em suas peças.
O procedimento de dedetização é praticado por empresa especializada, de forma periódica, na parte interna e externa da instituição, intercalando com a desinfestação de insetos e roedores, exceto na área de guarda.
A equipe de acervo realiza o controle preventivo monitorando as condições ambientais, com intuito de inibir o aparecimento e desenvolvimento de agentes biológicos. Por meio do controle visual dos objetos, é necessário procurar identificar os agentes e a gravidade da mesma, de forma a aplicar a metodologia mais adequada.
Portanto, é preciso garantir a limpeza de todos os espaços no interior do museu e na área exterior envolvente; verificar regularmente o estado de conservação do edifício, em particular as áreas de preparação e consumo de alimentos e os locais de depósito de lixos; proibição de comer e beber nas áreas expositivas e de guarda, são medidas fundamentais para assegurar e controlar uma possível infestação.
Por meio do controle ambiental e agente biológico, é possível prevenir infestações e degradações dos objetos sob a guarda do museu, bem como atuar para possíveis correções, se necessário. É essencial a conservação preventiva dos acervos, sendo de suma importância para a preservação da cultura para as gerações futuras.
REFERÊNCIAS:
MUSEU H. P. ÍNDIA VANUÍRE. Plano de Conservação. Brodowski: ACAM Portinari, 2017.