Ir para o Conteúdo
  • aplique contraste

KAINGANG – TERRA INDÍGENA ICATU

Seu Título da Página
Descrição da Imagem Esquerda Descrição da Imagem Direita Descrição da imagem

O grafismo possui uma importância profunda para os Kaingang. A cerâmica, por exemplo, se torna uma representação significativa das tradições alimentares deste povo. Essas peças eram essenciais para cozinhar os alimentos, e essa conexão com a culinária é preservada até hoje, onde a cerâmica ainda é utilizada na preparação dos alimentos. A cor preta na cerâmica, continua a ser valorizada ao longo do tempo, carregando consigo uma herança cultural e simbólica. A prática de preparar comida mantém sua relevância na atualidade, refletindo uma continuidade na tradição alimentar Kaingang.

O chocalho também desempenha um papel significativo para o povo Kaingang. Esse instrumento é usado nas danças realizadas atualmente, conectando as gerações. Além disso, o grafismo assume uma representação simbólica da pintura usada para a caça. As cores também carregam significado profundo. O vermelho, remete à caça, já o preto é atribuído ao grupo Votõro (grupo de dança Kaingang), destacando sua importância nas danças Kaingang.

Portanto, o grafismo é uma manifestação rica e diversificada, sendo elo entre o passado e o presente, e como uma linguagem visual que preserva os valores culturais, a história e a conexão dos Kaingang com sua terra e tradições.

Mahã Tawĩ!

Carlos Indubrasil Kaingang (Terra Indígena Icatu)

Terra Indígena Icatu

A Terra Indígena Icatu pertence ao município de Braúna. É habitada pelos Kaingang, Terena e Guarani Nhandewa. Conforme aponta o IBGE (2022), atualmente, o território tem uma população de 142 indígenas. Possui 301 hectares. Foi homologada. REG CRI E SPU., por Decreto 314, de 30 de outubro de 1991 (ISA, 2023).

Povos e Terras Indígenas do Oeste Paulista

De acordo com o Censo de 2022, há no Brasil aproximadamente 1,7 milhão de indígenas, o que representa 0,83% da população total do país. No ano de 2010, o Censo apontou 896.917 mil indígenas, ou seja, o novo Censo identificou-se 88,82% maior que o anterior (FUNAI, 2023). O estado de São Paulo fica em 10º no ranking por Unidade Federal, totalizando 55.295 indígenas, sendo 51.115 (92,44%) residentes fora de terras indígenas e 4.180 (7,56%) dentro das terras indígenas (IBGE, 2022). No Oeste Paulista, há a Terra Indígena Vanuíre (Arco-Íris), Terra Indígena Icatu (Braúna) e Terra Indígena Araribá (Avaí), totalizando a presença de 1.017 indígenas nesses territórios.

REFERÊNCIAS

FUNAI – Fundação Nacional dos Povos Indígenas. Dados do Censo 2022 revelam que o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/dados-do-censo-2022-revelam-que-o-brasil-tem-1-7-milhao-de-indigenas. Acesso em: 15 ago. 2023. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2022. Panorama. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/indicadores.html?localidade=BR. Acesso em: 15 ago. 2023. ISA – Instituto Socioambiental. Terras Indígenas no Brasil. 2023. Disponível em: https://terrasindigenas.org.br/#pesquisa. Acesso em: 15 ago. 2023.

Fotos
Descrição do Logo
régua de logos, com a logo da acam portinari, museu índia vanuíre, cultsp e governo do estado de são paulo

Todos os direitos reservados. © Museu Índia Vanuíre 2020.
string(0) ""