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Conservando para futuras gerações

Publicado em: 29 de setembro de 2015

A higienização de acervo na Reserva Técnica do Museu Índia Vanuíre é realizada diariamente. Cumpre ressaltar que a higienização é uma ação que deve ser sempre considerada contínua e constante, pois quando é chegado ao final de um ciclo, já é necessário recomeçar, dado o tamanho do acervo da instituição, que conta com cerca de 38 mil itens.

O processo é mecânico e são utilizados alguns itens específicos, entre eles a trincha (tipo de pincel achatado), o pincel, as hastes flexíveis de algodão (cotonetes) e a flanela. Caso tenha precisão da retirada de materiais aderidos ou sujidades, como fita adesiva e fita crepe, é usado o álcool.

No momento da higienização também é analisada a necessidade de melhorar o acondicionamento da peça para mobilizar o objeto, que é feito com material adequado para preservá-lo no dia a dia. Atualmente passaram pela ação as tipologias etnográfica e filatelia (selos).

Não há como quantificar o tempo médio gasto em cada item, pois varia de acordo com o tipo de acervo. No terceiro trimestre de 2015, o trabalho feito na coleção de filatelia pode ser considerado mais rápido e com menos detalhes. São processados, em média, de 30 a 40 selos ao dia.

Já em uma coleção mais delicada, como a plumária, leva-se em torno de dois dias para concluir uma única peça. A atividade é bastante minuciosa e é necessário cuidado no manuseio, por tratar-se de penas e outros materiais orgânicos. Seguindo a mesma ideia, a indumentária (tecidos) também requer uma higienização branda devido ao desgaste das fibras.

A cerâmica indígena também requer delicadeza na limpeza, sendo ela sutil e  de uma maneira menos abrasiva para não comprometer os detalhes e a originalidade do item.

régua de logos, com a logo da acam portinari, museu índia vanuíre, cultsp e governo do estado de são paulo

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