Publicado em: 31 de março de 2015
O Museu Índia Vanuíre propôs aos alunos da Escola Estadual Luiz de Souza Leão um exercício prático de
documentação museológica. Conduzidos pelas profissionais da Reserva Técnica – acompanhadas de um educador e do estagiário de comunicação -, os participantes da atividade tiveram oportunidade de saber como se realiza a catalogação de acervo, observando as profissionais e ouvindo as explicações.
Na ação eles conheceram a denominação do objeto, a descrição sumária, os materiais e as técnicas empregadas na criação das peças, avaliaram o estado de conservação e higienização, além de conhecerem noções de acondicionamento e embalagem do acervo. Cada aluno recebeu o seu material de conservação e um objeto etnográfico da etnia Kaingang da terra indígena Vanuíre, adquirido pelo Museu, para confeccionar seu próprio acondicionamento.
A atividade contemplou 99 alunos e teve um grande diferencial. Vinte participantes se interessaram em visitar a Reserva Técnica da instituição, fora de seu horário escolar. No Museu, conheceram todos os setores e se identificaram com as atividades, o que serve como estímulo para que eles se interessem a ponto de ser um campo de atuação futura.
Para Aline Aparecida Lopes Sassá, que participou da atividade, a ação foi algo muito positiva e ela acredita ter absorvido bastante conhecimento sobre
a história indígena da região e de outras etnias. “Todas as situações da vida são aprendizado. Essa foi uma experiência benéfica, pois tudo dessa oficina é conhecimento para se levar na vida toda e na memória”, conta.
“Aprendemos que certamente um Museu não é só aquilo que parece: ser cheio de coisas antigas, mas sim, há um conhecimento riquíssimo e por trás de todas as peças expostas, tem muito mais artefatos e um conhecimento ainda maior. Na reserva técnica, pode-se dizer, que bate um coração, o coração do Museu”, finaliza Aline.